quarta-feira, junho 30, 2010

Casa azul e branca

Eu queria uma casa com fachada azul e branca numa rua tranqüila margeada por árvores que no outono cobrissem o asfalto com um marrom nostálgico e na primavera colorissem a vizinhança. E eu andaria em meio as flores levantando as cores do chão iluminando os olhos de quem me visse de longe. Do outro lado da rua teria um campo e não casas, onde as crianças pulam a cerca de madeira e rolam na grama em meio ao futebol de fim de tarde, cena perfeita para tirar fotos de um céu rosa e azulado sentado na minha cadeira de vime, estrategicamente posicionada para interiorizar e registrar melhores momentos.


Azulejo português na fachada, isso sim, desenhando colunas e vigas e sustentando a beleza azul e branca.



Um caminho de pedras, porque os caminhos são sempre de pedras, que leva a uma porta entalhada com arranjos nas laterais e um trinco cobreado. Para os carros a entrada é na esquerda. Um portão alto de aço trabalhado com ponteiras de flor de Liz pois toda força tem sua magia.


Por traz do portão de aço, da porta entalhada e do azul e branco eu teria um mundo de aventuras e sorrisos.



Saudade de quando tinha planos como esses.