terça-feira, agosto 24, 2010

A lua que ri

Teve um dia em que a lua sorriu para mim. A lua mesmo, não no sentido figurado, misturado ou poético, mas a lua mesmo, aquela que fica no céu. Confesso que fiquei abismado com o fato de em plena noite sem graça ela sorria com majestade. Numa noite em que uma ligação apenas de cobrança de pertences deixados para traz teve elogios e carinhos...

Ela sorria enquanto minguava.

Enquanto sorria iluminava o chão então brilhava os cacos de vidro das garrafas quebradas espalhados pelo chão. Fingindo serem estrelas eu caminhava por entre elas como um príncipe em busca da minha rosa especial.

Foi então que a mensageira de bicicleta que agora se encontra com lindos cabelos morenos me disse: Enquanto minguava seu sorriso, ela voltou a ti seu lado escuro novamente.

quinta-feira, agosto 05, 2010

Eu vejo um mundo onde não teremos que comprar para ter, onde não precisamos ter para ser. Onde somos aquilo que queremos ser sem ofender a ninguém e somos felizes fazendo as outras pessoas felizes com o que somos. Sem máscaras nem joguinhos para saber o que o outro pensa. Apenas abrindo os olhos e enxergar pessoas que se abrem para um mundo de contradições e diferenças sem impor uma máscara a ninguém somente para se sentir segura com o que pensa de si próprio.

Onde o tempo não é dinheiro e sim uma plena oportunidade de fazer melhor quando já está linda, cheirosa, maravilhosa aos olhos de quem a vê se vestir. Pois nosso tempo seria gasto por aqueles que ocupam nossas mentes e corações.

Tudo bem, sei que posso estar querendo de mais. Talvez uma utopia que mora na mente de todos os que querem acabar com as máscaras, acabar com esse capitalismo de sentimentos parando de mostrar o que tem e começando uma vida cheia das coisas que vemos num mundo melhor.