segunda-feira, agosto 29, 2005

Histórias de Ônibus. Cada um tem a sua.

A Lata
Outro dia eu entrei em uma lata de sardinha (conhecida como ônibus) saindo d São Bernardo indo p/ o terminal Jabaquara em São Paulo. Digamos q ele não estava cheio, ele estava explodido. Sabe quando tm 3 pessoas no corredor, uma de cada lado do corredor e outra no meio, e ainda tm q passar uma 4ª pessoa, aquela q entra na lata? Sabe quando tm tanta gente q vc tm q se apoiar no vidro p/ ñ cair em cima das pessoas sentadas? Estava assim a situação, alegre e extremamente desconfortável. Nossa dignidade já fica espremida no chão por ser obrigado a passar por isso. Então p/ piorar a situação quando paramos no farol, para tbm ao nosso lado um carro c/ 4 pessoas dentro. O motorista olha p/ nós espremidos ali, aponta c/ o dedo, dá uma risadinha, fala alguma coisa e logo todos dentro do carro estão apontando e gargalhando. Sabe aquela sensação q a gente sente quando alguém abre uma Coca-Cola quando todos estão c/ sede. Aquele som do gás saindo e logo em seguida todos suspiram. Foi exatamente isso q senti, só q trocando a Coca por um carro. O pior é q somos obrigados a ler aqueles cartazes c/ supostos trabalhadores dizendo q andar d ônibus é bom e confortável.


Desesperada
Neste dia o ônibus ñ estava tão cheio, ñ tinha o 3º elemento no centro do corredor. Eu estava d costas p/ a porta. Sinto um ligeiro aperto d umas pessoas tentando ir p/ a porta, por enquanto tudo normal. Então uma pessoa para atráz d mim e aquele ligeiro aperto se torna permanente, por enquanto continua normal. De repente aquele aperto fica um pouco + intenso e sinto um certo deslize na minha bunda, vou um pouco + p/ o lado p/ ver se aquilo acaba, e p/ minha surpresa o aperto continua tipo aquela nuvem preta d chuva q segue os desenhos. Olho p/ traz e vejo uma garota c/ uma das mãos abaixada e c/ o dedão dentro do bolso. Estava configurado então a "passadela". Das duas uma, ou a mina ñ estava enxergando bem ou estava muito desesperada, afinal d contas eu estou + p/ grilo do q p/ gato e ñ considero minha bunda gostosa. Se a mina estava interessada em alguma coisa no mínimo q puxasse uma conversa. Definitivamente este ñ é o caminho.

Esta moda eu sigo
De uns tempos p/ cá tenho percebido q há muitas pessoas pedindo licença qndo vão sentar ao lado d outras no ônibus. Eu ñ me lembro disso acontecer uns 3 anos atrás. Somente as senhoras faziam isso e muito raramente. Parece q isto está influenciando a todos, hoje vejo muitos adultos e alguns jovens, predominantemente mulheres, fazendo isso. Espero q esta prática se espalhe e talvez melhore nosso dia já tão estúpido.


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Obs: ñ publiquei no sáb por star no trab e como só tenho net através da facu, só hoje consegui fazer algo.

sexta-feira, agosto 19, 2005

"Colônia de férias na Faixa de Gaza"

Olha, eu ñ costumo publicar na 6ª, + esse site tinha q aparecer.
Ñ dá pra perceber se a mina é qm escreve d forma sentimental ou os acontecimentos lá é q são impressionantes. Quase chorei d ver uma soldada abraçando uma colona adolecente chorando, e saber q ñ foi a única q fez isso...

Dá uma olhada no q ela escreveu.
"Lá fui eu de novo pra Faixa de Gaza. Dessa vez acompanhando um jornalista brasileira do Estadão que queria ver a região antes que os soldados e os colonos entrem em guerra. Claro que me ofereci para levá-la até lá, o local mais divertido por aqui nos últimos tempos. Dessa vez, a sensação foi de calmaria antes do tsunami."

Entre no site.

sábado, agosto 13, 2005

Conceição do Mato Dentro

Cliq na foto p/ ver a origem
Quando recebi pela lista d discussão da federação d montanhismo (link na seção SITES LEGAIS) q estavam detonando os blocos de Conceição do Mato Dentro, fiquei estremamente revoltado. Essa cidade fica em MG e tem um lugar chamado Salão das Pedras. Este é o melhor lugar d escalada curta (boulder) do país, é uma verdadeira plantação d boulders. Formado por rocha calcária q tem uma das melhores texturas, tm boa aderência e ñ corroe os dedos podendo escalar o dia inteiro.
A prefeitura alega "UTILIDADE PÚBLICA", dizendo q irá usar para calçamento d ruas em bairros carentes. Desde quando prefeitura se importa com pobre, sem contar q as atividades da empresa mineradora no local eram p/ tr parado em 1999, sem contar tbm q o terreno é do secretário d obras da cidade. Nem deve tr mutreta aí.
Posso estar sendo egoísta querendo a pedra somente p/ as atividades q gosto. Afinal d contas, as rochas tm um papel importante na estrutura da nossa sociedade. Mas eles poderiam procurar isso d baixo da terra. É tão difícil afloramentos rochosos dessa qualidade no Brasil. Nos EUA tm um playground, ñ playground é muito pequeno, tm uma "Disney World" da escalada (Yosemite).
Cliq na foto p/ ver a origemGraças ao bondoso Deus, as federações estão vendo o q pode ser feito. Se eu podesse, ia lá e ficava na frente dos caminhões mesmo sabendo q ñ ia adiantar nada.

Nunca fui lá, fica a 754km d SP, + quero um dia tr a oportunidade de ir. Tomara q eles deixem alguma coisa.


Foto do crime
Flagrante da tragédia.

sábado, agosto 06, 2005

Simples Vs Complexo

Estive andando por aí em uns sites e encontrei um texto que o tema era como as coisas deveriam ser mais simples. Não q o texto estivesse c/ uma idéia errada, pois não estou aqui p/ julgar ninguém, + me levou a pensar o seguinte: "Parece-me q estamos no meio d uma transição entre dois paradigmas, a era da busca pelas soluções simples e o reconhecimento da complexidade das coisas”, foi isso q eu escrevi no coment. Desde o principio a filosofia busca a verdade universal, a física e a matemática c/ suas teorias gerais e tantos outros q seguem a mesma linha. Por séculos sempre fomos acostumados pela nossa cultura a buscar estas soluções simples. Será q as coisas são realmente simples ou ainda ñ temos a capacidade ou os instrumentos p/ entender como as coisas são complexas. A biologia, por exemplo, ela corta tudo e todos p/ tornar as coisas + simples pq ñ consegue entender o conjunto, qm vai dizer q o funcionamento do corpo humano é simples, qm vai dizer q foi simples p/ o Papa João Paulo II perdoar o cara q tentou matá-lo. Talvez estes sejam exemplos muito complicados mesmo, então vamos falar sobre o cotidiano onde há uma idéia de q a vida é simples e somos nós qm a complicamos. Para mim é extremamente difícil acordar falando “bom dia sol, bom dia flores” c/ um sorriso no rosto, será q esta hipocrisia traria felicidade a minha família? Ou uma coisa q vc faz pensando ser simples e q ñ trará problema magoa profundamente seu melhor amigo, será fácil retomar esta amizade, será fácil deixar as tristezas p/ trás e partir p/ outra? Será q vc ñ estará deixando um amigo p/ trás?
A uns tempos atrás li na Superinteressante q alguns cientistas espalhados pelo mundo estavam formulado a teoria das redes. Pesquisando como o piscar d um vaga-lume (se ñ me engano era na África) influencia os outros vaga-lumes a ponto d chegar uma hora em q todos piscam na mesma freqüência e intensidade. Outra pesquisa era sobre as redes d computadores onde um vírus q atingiu o servidor do Yahoo nos EUA afetou os negócios do mundo inteiro. Outra pesquisa era sobre o pq q mulheres vivendo juntas podem acabar menstruando na mesma época. Penso ainda sobre as redes orgânicas, onde um espinho no pé afeta meu humor, afetando minha forma d dar aula, afetando o comportamento dos meus alunos q por sua vez afeta o humor das outras professoras,...
Talvez d tanto estudarem as partes estejam surgindo ferramentas p/ compreender o todo, e talvez a era da busca pelas coisas simples esteja indo. Com certeza admitir q ñ há soluções simples p/ a vida é muito dura p/ nós, pessoas acostumadas pela cultura do simples. Mas assim como nossa sociedade admitiu o valor dos negros, coisa impensada à alguns séculos atrás, talvez esta mudança aconteça. Sinceramente duvido q seja em nossa geração, provavelmente daqui a alguns séculos.