terça-feira, junho 24, 2008

Vazio vazio vazio

Vazio de palavras com sentido
De caminhos com direção

Certa vez li que se você escrever a esmo qualquer palavra que vier a sua cabeça, mesmo não tendo sentido algum logo elas começam a formar um padrão e podem ser uma porta para o subconciente ou organizar pensamentos que aparentemente não tem relação nenhuma. Uma aplicação psicológica da teoria do caos.

Cheio d coisas sem sentido
Sentimentos que trombam entre si
Contra minha cabeça também
Ninguém pode colocar as palavras em ordem

Cachorro mato sem cavalo papagaio frutas visões noturnas carapaça gato morto mal feito nada mais do que tem tirado de mim faz sentido a não ser você.


Talvez o caos traga o alívio.

Não quero mais escrever, nem cartas, nem em folhas coloridas, muito menos coisas bonitas
Sem fotos também
Só o tédio me resta e o vazio confuso da minha mente.

bjs

segunda-feira, junho 16, 2008

Abra os olhos e veja o q VOCÊ fez



Onde vive?
O que come?
O que pensa?

Qual é a sua terra?

Que terra? Em pouco tempo ñ haverá mais...
Folhas para cair
Água para beber
Motivos para sorrir em um domingo ensolarado
Pois o dia ensolarado será penoso as nossas vistas
A nossa pele já grita a queimadura de terceiro grau
Enquanto o mal prolifera no coração daqueles que tem o poder nas mãos

Bomba atômica
CO2
Aquecimento global
Corrupção
Quem foi? Medis quem foi que arrancou o próprio coração tomou o lugar de Pandora e abriu a caixa?

Como somos frágeis diante da nossa incapacidade de sermos humanos


Até que ponto chegamos
Não deveríamos de estar aqui
Arrogância e ganância sugaram de nós a possibilidade de vida
Que se vai cada vez mais a cada dia em que decidimos não fazer nada
A cada dia em que nos preocupamos com nossas vidinhas medíocres
Problemas tão profundos como a ponta de uma agulha
Cegos à nossa própria ignorância


A terra grita enquanto cruzamos os braços
Sem perceber que esperamos nossa própria destruição.

quinta-feira, junho 12, 2008

Sinceramente...

Eu não sei o que dizer

Já estou me perdendo em você






Fim d Outono





Rotas ou trilhas

“a milhas, e milhas e milhas de qualquer lugar”

Onde enxergam chapéu em vez de elefante

“nesta terra d gigantes”


Como um engenheiro hawaiano

Quero entender o segredo do sorriso por traz dos dedos

Do olhar a profundidade dos suspiros

Não troco a minha vida, e nem a sua por diamantes

Mas trocos palavras por sorrisos

Beijos por olhos fechados e corações acelerados

Disso eu ñ tenho medo

segunda-feira, junho 02, 2008


Escapa por entre os dedos, por entre os braços e abraços
Feito ar, vento, água em movimento
Etéreo momento imaginativo
Apenas em pensamento se desenrolando
O desenrolar de palavras e imagens soltas, sem propósito
Que a propósito não discuto
De propósito para não perder o encanto

“teu afeto me afetou é fato agora faça-me o favor”¹



Mas a natureza volátil da matéria da qual é feita a vida nos impede de realizarmos a vontade ancestral de prever ou controlar o destino. Se é desejo divino ou puro acaso não cabe a mim questionar. Posso apenas observar de longe a rosa a chorar, controlar as batidas do meu coração para que não entre em colapso e deixar minha lágrima rolar pelo rosto para que talvez a rosa não sinta um domingo tão frio como aquele. Como se fosse sina ou castigo por se apaixonar por uma rosa distante, viajante de asteróides literários, a mesma natureza imprevisível provocou uma disputa pelos meios de comunicação dizendo não a minha vontade de vê-la e a necessidade não suprida de aquecer meu coração tornou este final de semana mais frio. Apenas coloco uma blusa fingindo ser o ambiente quem congela minhas vontades.





¹ - música "A fé solúvel"