sábado, setembro 24, 2005

Meus passos

Cliq na imagem p/ ve-la ampliada
Sempre fui meio paga-pau de imagens bucólicas. Será q é meu temperamento melancólico se manifestando?

Este texto surgiu enquanto pensava em uma pessoa muito interessante. Por isso, a palavra "aquarela" está combinando.


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Frase da semana:

"Isso é só um jogo. Não vai fazer diferença na vida"

Dita por meu aluno de......................adivinha.


5 anos. É claro q ele deve tr repetido alguma frase dita pelos pais. Mais q eu e a Dê nos seguramos p/ ñ rir, com certeza. Foi muito engraçado ver um garoto dessa idade falado uma frase tão séria e filosófica sobre a vida.

Obs: ñ lembro direito da frase, talvez a De possa lembrar melhor.
----: gostei desse negócio d frase da semana.

sábado, setembro 17, 2005

Reflexões sobre o nada

amazon.co.uk
Falando sério.
Tem um livro q é um clássico dentro da cultura dos escaladores. É "Touching the Void" (Tocando o Vazio) de Joe Simpson. O livro conta a história de dois caras q após conquistar o cume do Siula Grande (6300m), no Peru, acabam tendo uma volta trágica e cheias d surpresas. Joe quebra a perna durante a descida, anoitece, pegam uma tempestade d neve e ainda por cima ao descer por uma greta (fenda no chão d gelo), Joe ñ consegue tocar a parede p/ se fixar nela. Seu amigo ñ tendo condiçãoes d puxa-lo p/ cima resolve cortar a corda. Deu p/ entender o título? O resto vou deixar p/ vcs lerem.

Agora a besteira.
Indo na mesma direção, ou seja, tocando o vazio. Enquanto eu estava tomando meu relaxante banho, na hora em q fui passar o condicionador no cabelo percebi q o frasco estava vazio. Caranba, já tinha passado o shampoo e sem o condicionador meu cabelo ia ficar uma palha. Então fiquei batendo na mão p/ ver se saia alguma coisa, e nada. Coloquei água dentro e, com muito esforço, saiu uma melequinha q ñ dava nem p/ a sombrancelha. É claro q ñ vou morrer se ficar sem passar o treco na cabeça, mas seria bom se tivesse né.
Daí, vi um frasco vazio q estava lá fazia um séc. Acredito q tinha acabado no mês passado. Já tinha batido na mão, colocado um monte d água, só faltava espremer. E p/ minha surpresa quando abro e aperto vem sobre minha mão a quantidade suficiente p/ usar. Fiquei impressionado. Como é q pode uma coisa q eu jurava q estava vazia ainda tr algo dentro. Eu me senti literalmente tocando o vazio.

Deste episódio tiro a seguinte lição: Nunca despreze um frasco d condicionador vazio, ele ainda pode t salvar em um momento crítico.

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Frase da semana passada:

"As leis são como as cercas. Se forem fracas agente passa por cima. Se forem fortes agente passa por baixo."

Dita pela Lilian Vitte Fibe em seu jornal. Quando falava sobre o Severino Cavalcante e seu esqueminha d mensaléquinho d tão ridículo. Não q ele não deva ser punido pelo q fez. O problema é q o dono do terreno colocou arame farpado, e Severino, prendeu o saco e acabou caindo. Bem feito, foi pular a cerca em terra d cabra macho e safado. Safado ele ainda é, mas sua macheza ficou presa na cerca.

sábado, setembro 10, 2005

Do sexo ao caos


Esta teoria é sobre "pessoas q iniciam relacionamentos amorosos tendo como base deste, o sexo". Digo q é teoria, pq cientificamente ñ posso comprovar nada, + apenas relatar casos.

Convenhamos, sexo é muito bom e traz felicidade. Do ponto de vista fisiológico há uma liberação de vários tipos de hormônios q favorecem este sentimento. Psicologicamente falando, o contato com outros seres humanos melhora a estabilidade emocional, e quanto + íntimo for este contato maior a estabilidade.
Agora, um relacionamento q se baseia somente no sexo p/ manter o nível d felicidade alto é d certa forma perigoso p/ o relacionamento. Esta felicidade pode camuflar alguns desajustes. Ex: eu ñ gosto q minha namorada vista determinada roupa, mas como estou feliz eu dexo keto c/ + facilidade. Ou, ñ gosto d determinadas atitude do meu namorado, + como estou feliz ñ vou falar nada. Quando o sexo deixa d ser uma fonte abundante d felicidade estas coisas q nós deixávamos p/ trás ñ passam tão despercebidas assim e acabam tendo maior relevância agora. Penso naqueles casais em q a cama só serve p/ conversar se for depois do sexo e quando ele acaba só serve p/ dormir e, é cada um p/ o seu lado. Quando o sexo acaba sobra somente aquela pessoa q vc ñ fez questão d conhecer, pois estava feliz e ñ havia necessidade disso. Momentos estes como após o nascimento d um filho, onde o apetite sexual acaba diminuindo e outras coisas passam a ser + importantes, ou mesmo depois d alguns poucos anos quando acaba a criatividade.
Tem uma música da Zélia Duncan q diz: "Quando o sexo acaba tudo desaba. É uma questão de construção." Eu diria q se a base deste prédio (relacionamento) ñ for fortalecida ou substituída por outras coisas, fatalmente cairá. Este conceito ñ se aplica somente ao sexo, + tbm as tantas outras características q servem como base p/ o relacionamento e q vão se alterando c/ o tempo e q necessitam d reavaliações do casal p/ poder manterem-se juntos. Falei sobre o sexo pois é o motivo + comum p/ se iniciar um relacionamento atualmente, acredito eu.
Neste texto, no q diz respeito a relacionamentos, eu levei em consideração apenas do namoro em diante, por considerar o "ficar" algo muito superficial, aonde as pessoas nem chegam a se relacionar. Beirando a putaria, aquela q vc paga p/ trepar (infelizmente é esse o termo). Só q neste caso ñ rola dinheiro e sim uma troca d favores.

sábado, setembro 03, 2005

De certa forma, um dia especial.

Quinta-feira foi um dia especial, finalmente eu comprei minha sapatilha d escalada, completando meu kit básico (cadeirinha, freio, mosquetão, magnésio e sapatilha). Somente depois d 3 anos e 1/2 trabalhando na área é q consigo tr todos os equipamentos necessários p/ escalar em ginásio ou c/ amigos sem tr q alugar ou pedir emprestado. No final das contas isso nem é tão importante assim, mas é q quando comecei não tinha absolutamente nada e via isso como algo muito distante, era muito desestimulador. Só podia ir p/ a rocha c/ pessoas q tivessem equipamentos sobrando. Em ginásios ficava só nas paredes baixas, as q ñ precisavam d equipo de segurança e ainda usava um kichute. Eu nem ligava p/ o fato d tr q escalar d kichute e tr q ouvir das pessoas "vc escala bem + seu tênis...", o fato é q tem vias (caminhos) q o pé ñ fica parado na agarra se ñ for c/ um calçado próprio, ou a agarra é muito pequena ou escorrega.

Devo isto aos meus grandes incentivadores, Rúbia e Dimitri.Os amo do fundo do meu coração.

A Ru foi a 1ª a me oferecer um emprego. Quando dava, ela me levava p/ o ginásio ou p/ rocha e me ensinou muitas coisas. Depois conheci o Dimi, sempre me incentivando, ensinando, mostrando meus defeitos, me dando descontos no preço dos equipos e, graças a Deus, me oferecendo emprego. Ele é o melhor chefe q alguém poderia tr.

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Frase da semana:

A verdade está lá fora,
e a mentira também.

Dita ontem no "Arquivo X" pela Scully ao alertá-lo sobre uma tentativa d despistá-lo.Eu sempre ouvia a primeira parte da frase e concordando pensava: Parados dentro d casa nunca descobriremos a verdade sobre nós mesmos ou sobre as coisas. Então, ouvir o complemento me deu um certo frio na espinha, por pensar q podemos estar sendo enganados, e o pior, estar acreditando nesta mentira.Quantos acordos não estão sendo realizados entre CPIs, governo, oposição, etc. Quem está sendo inocentado, será realmente inocente? O contrário tbm é válido. Aqueles q estão sendo denunciados, será q ñ são apenas laranjas ou peixes pequenos?Por outro lado quantas vezes ouvimos das pessoas as frases: "eu gosto d vc", "vc é meu melhor amigo", etc, e no final das contas somos apunhalados pelas costas.

Sei lá, de vez em quando eu fico meio assustado c/ essas coisas.

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Links novos, pessoas novas.
Encontrei dois blogs super interessantes. São pessoas fora do comum. Muito legal d ler.


  • André, o veterinário
    Um veterinário e muitos animais numa selva de gente.

  • Fabrício Carpi Nejar
    Poeta e jornalista,
    mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS.

  • segunda-feira, agosto 29, 2005

    Histórias de Ônibus. Cada um tem a sua.

    A Lata
    Outro dia eu entrei em uma lata de sardinha (conhecida como ônibus) saindo d São Bernardo indo p/ o terminal Jabaquara em São Paulo. Digamos q ele não estava cheio, ele estava explodido. Sabe quando tm 3 pessoas no corredor, uma de cada lado do corredor e outra no meio, e ainda tm q passar uma 4ª pessoa, aquela q entra na lata? Sabe quando tm tanta gente q vc tm q se apoiar no vidro p/ ñ cair em cima das pessoas sentadas? Estava assim a situação, alegre e extremamente desconfortável. Nossa dignidade já fica espremida no chão por ser obrigado a passar por isso. Então p/ piorar a situação quando paramos no farol, para tbm ao nosso lado um carro c/ 4 pessoas dentro. O motorista olha p/ nós espremidos ali, aponta c/ o dedo, dá uma risadinha, fala alguma coisa e logo todos dentro do carro estão apontando e gargalhando. Sabe aquela sensação q a gente sente quando alguém abre uma Coca-Cola quando todos estão c/ sede. Aquele som do gás saindo e logo em seguida todos suspiram. Foi exatamente isso q senti, só q trocando a Coca por um carro. O pior é q somos obrigados a ler aqueles cartazes c/ supostos trabalhadores dizendo q andar d ônibus é bom e confortável.


    Desesperada
    Neste dia o ônibus ñ estava tão cheio, ñ tinha o 3º elemento no centro do corredor. Eu estava d costas p/ a porta. Sinto um ligeiro aperto d umas pessoas tentando ir p/ a porta, por enquanto tudo normal. Então uma pessoa para atráz d mim e aquele ligeiro aperto se torna permanente, por enquanto continua normal. De repente aquele aperto fica um pouco + intenso e sinto um certo deslize na minha bunda, vou um pouco + p/ o lado p/ ver se aquilo acaba, e p/ minha surpresa o aperto continua tipo aquela nuvem preta d chuva q segue os desenhos. Olho p/ traz e vejo uma garota c/ uma das mãos abaixada e c/ o dedão dentro do bolso. Estava configurado então a "passadela". Das duas uma, ou a mina ñ estava enxergando bem ou estava muito desesperada, afinal d contas eu estou + p/ grilo do q p/ gato e ñ considero minha bunda gostosa. Se a mina estava interessada em alguma coisa no mínimo q puxasse uma conversa. Definitivamente este ñ é o caminho.

    Esta moda eu sigo
    De uns tempos p/ cá tenho percebido q há muitas pessoas pedindo licença qndo vão sentar ao lado d outras no ônibus. Eu ñ me lembro disso acontecer uns 3 anos atrás. Somente as senhoras faziam isso e muito raramente. Parece q isto está influenciando a todos, hoje vejo muitos adultos e alguns jovens, predominantemente mulheres, fazendo isso. Espero q esta prática se espalhe e talvez melhore nosso dia já tão estúpido.


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    Obs: ñ publiquei no sáb por star no trab e como só tenho net através da facu, só hoje consegui fazer algo.

    sexta-feira, agosto 19, 2005

    "Colônia de férias na Faixa de Gaza"

    Olha, eu ñ costumo publicar na 6ª, + esse site tinha q aparecer.
    Ñ dá pra perceber se a mina é qm escreve d forma sentimental ou os acontecimentos lá é q são impressionantes. Quase chorei d ver uma soldada abraçando uma colona adolecente chorando, e saber q ñ foi a única q fez isso...

    Dá uma olhada no q ela escreveu.
    "Lá fui eu de novo pra Faixa de Gaza. Dessa vez acompanhando um jornalista brasileira do Estadão que queria ver a região antes que os soldados e os colonos entrem em guerra. Claro que me ofereci para levá-la até lá, o local mais divertido por aqui nos últimos tempos. Dessa vez, a sensação foi de calmaria antes do tsunami."

    Entre no site.

    sábado, agosto 13, 2005

    Conceição do Mato Dentro

    Cliq na foto p/ ver a origem
    Quando recebi pela lista d discussão da federação d montanhismo (link na seção SITES LEGAIS) q estavam detonando os blocos de Conceição do Mato Dentro, fiquei estremamente revoltado. Essa cidade fica em MG e tem um lugar chamado Salão das Pedras. Este é o melhor lugar d escalada curta (boulder) do país, é uma verdadeira plantação d boulders. Formado por rocha calcária q tem uma das melhores texturas, tm boa aderência e ñ corroe os dedos podendo escalar o dia inteiro.
    A prefeitura alega "UTILIDADE PÚBLICA", dizendo q irá usar para calçamento d ruas em bairros carentes. Desde quando prefeitura se importa com pobre, sem contar q as atividades da empresa mineradora no local eram p/ tr parado em 1999, sem contar tbm q o terreno é do secretário d obras da cidade. Nem deve tr mutreta aí.
    Posso estar sendo egoísta querendo a pedra somente p/ as atividades q gosto. Afinal d contas, as rochas tm um papel importante na estrutura da nossa sociedade. Mas eles poderiam procurar isso d baixo da terra. É tão difícil afloramentos rochosos dessa qualidade no Brasil. Nos EUA tm um playground, ñ playground é muito pequeno, tm uma "Disney World" da escalada (Yosemite).
    Cliq na foto p/ ver a origemGraças ao bondoso Deus, as federações estão vendo o q pode ser feito. Se eu podesse, ia lá e ficava na frente dos caminhões mesmo sabendo q ñ ia adiantar nada.

    Nunca fui lá, fica a 754km d SP, + quero um dia tr a oportunidade de ir. Tomara q eles deixem alguma coisa.


    Foto do crime
    Flagrante da tragédia.

    sábado, agosto 06, 2005

    Simples Vs Complexo

    Estive andando por aí em uns sites e encontrei um texto que o tema era como as coisas deveriam ser mais simples. Não q o texto estivesse c/ uma idéia errada, pois não estou aqui p/ julgar ninguém, + me levou a pensar o seguinte: "Parece-me q estamos no meio d uma transição entre dois paradigmas, a era da busca pelas soluções simples e o reconhecimento da complexidade das coisas”, foi isso q eu escrevi no coment. Desde o principio a filosofia busca a verdade universal, a física e a matemática c/ suas teorias gerais e tantos outros q seguem a mesma linha. Por séculos sempre fomos acostumados pela nossa cultura a buscar estas soluções simples. Será q as coisas são realmente simples ou ainda ñ temos a capacidade ou os instrumentos p/ entender como as coisas são complexas. A biologia, por exemplo, ela corta tudo e todos p/ tornar as coisas + simples pq ñ consegue entender o conjunto, qm vai dizer q o funcionamento do corpo humano é simples, qm vai dizer q foi simples p/ o Papa João Paulo II perdoar o cara q tentou matá-lo. Talvez estes sejam exemplos muito complicados mesmo, então vamos falar sobre o cotidiano onde há uma idéia de q a vida é simples e somos nós qm a complicamos. Para mim é extremamente difícil acordar falando “bom dia sol, bom dia flores” c/ um sorriso no rosto, será q esta hipocrisia traria felicidade a minha família? Ou uma coisa q vc faz pensando ser simples e q ñ trará problema magoa profundamente seu melhor amigo, será fácil retomar esta amizade, será fácil deixar as tristezas p/ trás e partir p/ outra? Será q vc ñ estará deixando um amigo p/ trás?
    A uns tempos atrás li na Superinteressante q alguns cientistas espalhados pelo mundo estavam formulado a teoria das redes. Pesquisando como o piscar d um vaga-lume (se ñ me engano era na África) influencia os outros vaga-lumes a ponto d chegar uma hora em q todos piscam na mesma freqüência e intensidade. Outra pesquisa era sobre as redes d computadores onde um vírus q atingiu o servidor do Yahoo nos EUA afetou os negócios do mundo inteiro. Outra pesquisa era sobre o pq q mulheres vivendo juntas podem acabar menstruando na mesma época. Penso ainda sobre as redes orgânicas, onde um espinho no pé afeta meu humor, afetando minha forma d dar aula, afetando o comportamento dos meus alunos q por sua vez afeta o humor das outras professoras,...
    Talvez d tanto estudarem as partes estejam surgindo ferramentas p/ compreender o todo, e talvez a era da busca pelas coisas simples esteja indo. Com certeza admitir q ñ há soluções simples p/ a vida é muito dura p/ nós, pessoas acostumadas pela cultura do simples. Mas assim como nossa sociedade admitiu o valor dos negros, coisa impensada à alguns séculos atrás, talvez esta mudança aconteça. Sinceramente duvido q seja em nossa geração, provavelmente daqui a alguns séculos.

    sábado, julho 30, 2005

    Um conto


    Eu e o Thalles fomos escalar na quinta passada (28/7). Fazia um bom tempo q ñ ia p/ a rocha.
    A primeira via eu mandei primeiro, depois foi o Thalles. Facinho, me enrolei um pouco no final por ter pego o caminho errado, mas nós dois mandamos na 1ª tentativa. Agora a 2ª via foi foda.
    Nós fomos lá pro fundo, pois lembrava q tinha umas vias legais por lá. Eram 3 q eu conhecia, a do meio era legal. Eu tinha entrado nela uns 2 anos atrás sem conseguir passar da metade. Até onde eu tinha chegado da outra vez sabia q era fácil, então lembrei d uma amiga mandando o resto d via, Rubia Camarão (gente finíssima, saudade dela). Ta certo q ela foi campeã paulista, mas na hora nem passou pela minha cabeça q ela escala mil vezes + do q eu. Olhei p/ o Thalles e falei: -E aí, vamo encará?
    E ele: -Só fazer coisa fácil ñ tm graça. Então vamo.
    Fazia muito tempo q eu ñ guiava (explicação no dezenho), e nuca tinha guiado uma via próxima do meu limite. Ta certo. Eu sei q isso é meio vergonhoso p/ qm escala a 4 anos, e ainda + p/ um professor d escalada, mas agora q tenho um parceiro isso vai mudar.
    O Thalles foi o 1º dessa vez, passou com um pouco de esforço por onde eu tinha parado da outra vez. Então eu pensei: -Aquela deve ser a parte + difícil, engano meu. Uns 2 metros p/ cima ele ñ agüentou e teve q se pendurar na corda p/ descansar. Depois d um tempo, quando entrou na via novamente, ficou tentando algumas vezes até q eu ouço um berro, tamanha a força q o cara tava fazendo.
    Pensei: -Será q ta tão difícil assim ou ele ta fazendo uma graça?
    Completada a via chegou a minha vez. Chego no meio da via (onde tinha parado antes) a única coisa p/ segurar era uma coisinha q ardia d tão afiada, a pontinha dos únicos 3 dedos q cabiam nela. Mais uns 3 lances complicadinhos acima, chego na parte foda. Até q p/ as mãos ñ estaria tão ruim se meus dedos ficassem fechados, mas p/ os pés estavam horríveis. Eu tava rodando, abrindo q nem uma porta, pronto p/ cair. Tentei uma outra posição, mas meus dedos ñ agüentavam +. Então olho p/ baixo p/ calcular a queda, aí fudeu tudo d vez. A última proteção estava a 1,5m produzindo uma queda d 3 metros. Sem contar q ñ era apenas uma queda vertical, mas antes eu iria rolar p/ o lado pela pedra. A adrenalina subiu tanto q não havia uma parte do meu corpo q ñ tremia. Olho p/ baixo e grito: -Puxa a corda q vou cair, vou cair, to caiiiiiinnnn. Dizem q a 1ª vaca é inesquecível. Depois d 15'min descansando tento d novo. Chego novamente no lance e penso: -Puta véio, ñ vou mandar d novo. Não, ñ posso pensar assim. Agarrei na proteção, subi o pé p/ apoiar numa coisa lisa, voltei a mão p/ a pedra e -huuuuurrrrrrraaaaaaaaahahahahaha mandei essa bosta. Caramba, agora entendi o berro do Thalles.
    Eu sei q roubei, ñ valia ter segurado na proteção, + ñ teve jeito. Roubei e sou feliz.
    E essa via ficou na minha cabeça até agora. Pensando no q deveria ter feito, se tinha outro caminho ou outro movimento. Provavelmente ñ vou esquecer até completar d uma só vez. Terça q vem já ta marcada, ela q me aguarde.

    Obs:Quando o Thalles me mandar uma foto dele eu coloco aqui.

    terça-feira, julho 26, 2005

    Corpos

    Título original: Inferno


    "A expressão “nosso corpo nos pertence” tem sido uma das bandeiras centrais do movimento feminista desde os anos 1970. Ela expressa a vontade de autonomia das mulheres, de ter desejos e exercê-los sem o controle dos homens, de sua família, do Estado ou das instituições religiosas quetionando à imposição de padrões de beleza, de sexualidade e reprodução."¹

    Título original: LO!Adolecente falando sobre sua cirurgia de implante d silicone: “meus pais não queriam deixar, mas o corpo é meu, não é deles”.¹

    Quando eu li essa frase clássica, dita por muitos d nós antes d colocar um piercing ou d ficar horas em uma academia, me vem um pensamento na cabeça: Atualmente, será que nós temos uma real autonomia para decidir o que fazer com nosso corpo ou a única coisa que estamos decidindo é quem vai dominar meu corpo? Não quero pregar o individualismo, pois fazer o parceiro(a) feliz faz parte do relacionamento. A questão é, qual a motivação do parceiro para fazer você mudar (emagracer, pintar o cabelo, silicones, etc) e até que ponto posso mudar sem danificar minha essência. Conheço pessoas q seus piercings fazem parte da personalidade tanto quanto a forma d falar, por outro lado uma garota fez uma uma tatoo na perna p/ ficar parecida com determinada cantora e quando descobriu o q significava teve q gastar mais dinheiro p/ fazer outra por cima, q por sinal ficou ridícula.
    Acredito q um dos grandes problemas é que quase todas as pessoas ñ sabem quem elas são, e acabam Título original: Edward´2assumindo certos personagens para serem aceitos com mais facilidade.
    Quando penso em transformar-se em virtude d outra pessoa logo me vem a cabeça o momento da conquista. Nós nos transformamos para conquistar uma pessoa antes mesmo de saber quais os intereces do outro. Por vergonha de quem somos ou por medo de não conseguir. Nós procuramos nos encaixar nos padrões p/ sermos aceitos com mais facilidade, afinal d contas o q vendem é: ñ é nessessário pensar e o retorno é garantido.
    Daí vem a grande sacada do mercado. Ele entra nesse espaço que deveria ser preenchido pela própria pessoa, quando descobrir quem é e o que outro(a) quer. Neste ponto o mercado descobriu uma mina de ouro, os adolecentes e a maioria dos jovens. Eles vendem padrões onde poucos se encaixam. Se muitas pessoas já estivessem dentro desses padrões não haveria pessoas para comprar os produtos. O que seria de toda a indústria dos emagrecedores, das academias se todas as pessoas fossem magras com glúteos e peitorais bem definidos. Não acredito q haja uma versão marqueteira do Dick Vigarista por tráz da criação d todos estes padrões, mas sim q o mercado se apoia em nossas fraquesas e medos.
    Sem TítuloNão sabemos quem somos, somos inseguros para nos assumir ou temos medo de não conquistar a pessoa "perfeita" sendo quem somos. Nos transformamos para conquistar e quando o outro descobre quem realmente somos vem as decepções. Até q ponto eu, com 1,70 d altura preciso ter 45cm de braço ou lotar meu cabelo d gel fazendo uma onda graciosa em um topet estilo Ronaldinho, p/ os meus padrões isso seria o fim.

    Conhecer a si mesmo e partir em direção ao conhecimento do outro é a grande aventura da vida.


    O mercado tenta padronizar para ganhar dinheiro. Nos esquecendo que quem incentiva este mercado é o nosso medo de viver a vida.

    Título original: O Beijo (segundo Rodin)
    Obs: Não estou fazendo nenhuma apologia a obesidade. Pelo menos 20% p/ homens e 25% p/ mulheres de gordura corporal p/ manter a saúde.

    1 - Miriam Nobre, "O direito das mulheres a seu corpo", site Rede Social.

    Cliq nas fotos p/ ver os créditos e os contextos originais.

    sexta-feira, julho 22, 2005

    Rede 21 com Lillian Witte Fibe


    Eu fiquei um tempo sem assistir TV. Tinha alguma coisa ruim nela q deixava uma faixa branca no meio da tela e o resto sem nada. A única coisa q estava nítida era o som, coisas d coisa velha. Quando minha mãe comprou outra TV, pela 1ª vez vejo o novo jornal da Rede 21 com Lillian Witte Fibe.
    Sinceramente, eu pensava q era impossível existir um jornal d qualidade fora da TV Cultura. O Jornal da Band com o Nascimento até q dá p/ levar, mas ainda percebo uma opinião escondida além da demonstrada.
    Os jornais da cultura são muito bons. Principalmente pq deixam bem claro quais são as suas opiniões, mesmo com reportagens imparciais (o q eu acredito ser muito difícil, mas eles conseguem). Além de seguir a risca seu compromisso público dando muita credibilidade. Mas de vez em quando a opinião contamina os conteúdos e a seqüência das matérias, não mostrando com muita clareza o outro lado da história, mas pelo menos a opinião é explícita.
    Agora, o jornal da Lillian, é fora de sério. A proposta é fazer uma análise das notícias do dia de forma imparcial. Pelo menos nos três programas q assisti a equipe dela conseguiu. Muito conteúdo, bem explicado e fácil d entender sem o economês ou politiquês q só complicam a vida.
    Confesso q sempre paguei um pau p/ ela, desde q apresentava o "Jornal do Globo". Ficava esperando até quase meia noite só p/ rever as notícias e entender melhor o q estava acontecendo servindo até d parâmetro p/ analisar a opinião, muitas vezes escondida, dos outros jornais. E também, é claro, por ter o prazer d ouvir uma mulher inteligente, charmosa, bonita e com muito conteúdo. Enfim poderosíssima.
    Fico feliz pela volta dela a TV aberta.

    terça-feira, julho 19, 2005

    Frase da semana:
    Na escalada "só o cume interessa".
    Dita ontem pelo Miguel (meu colega d trampo) enquanto montávamos uma tirolesa.
    Eta frase podre, hahaha!

    Utopia Beatleniana

    Nossa geração está tão carente de direções. Cada um por si e o resto q se dane. Estamos precisando de um novo sistema ideológico-político-econômico. Talvez, se olhássemos para a essência de todo o q há, tão bem cantada pelos Beatles, mudaríamos nossa direção patética.

    All you need is love
    All you need is love
    All you need is love, love
    Love is all you need

    Não sou nenhum perito em Beatles, mas eles mandaram bem na letra dessa música.

    quarta-feira, julho 13, 2005

    Além do paradigma


    Eu tenho uma teoria. Alguns dizem que é loucura, outros acham buuuunitinha.

    Acredito que um dia os cientista irão descobrir q o elemento básico de toda a existência universal, matérias orgânicas ou inorgânicas, pensamentos, todos os tipos d energias (luz, rádio, cinética...), é formada por apenas uma coisa, AMOR.
    É claro q ñ é o amor na forma como o conhecemos, como um sentimento existente entre duas pessoas. Seria algo muito mais abrangente. Um conceito, uma nova fórmula matemática, algo além do paradigma. Algo q estabilizasse as reações químicas, q resolvesse as mais complexas equações matemáticas, q unisse a física quântica a Newton e a física cosmológica, q respondesse as antigas e ñ mais eternas questões da filosofia (de onde viemos, o q fazemos aqui, ser ou ñ ser, há algo de podre no reino da Dinamarca,...), q equilibrasse todas as economias dos países, equilibrasse as classes sociais,...
    Se apenas aplicássemos o amor como o conhecemos hoje, em todas as esferas das nossas vidas, com certeza o mundo estaria bem próximo disso. Um exemplo é a família, se os pais amassem e demonstrassem isso aos filhos e estes retribuíssem da melhor forma possível quantos pessoas ñ estariam longe das drogas ou mesmo longe do álcool. Com poucos consumidores os traficantes ou as lojas ñ teriam o retorno necessário para viabilizar os negócios. Sem os traficantes, diminuiriam a corrupção dos policiais, os seqüestros, mortes em confrontos entre gangues rivais, policiais, acidentes de trânsito com motoristas drogados ou bêbados. Se existisse amor nas relações entre os políticos ñ existiria os mensalões, as bancadas, os favores, todos votariam nas propostas que realmente favorecem a nação e um Brasil mais justo fortaleceria a família enfraquecendo os traficantes, dimin... Ta vendo como tudo está ligado.
    Imagine então se nós soubéssemos como utilizar a fórmula matemática do AMOR para calcular nosso salário. Se vc foi um bom funcionário com certeza seria reconhecido por isso. De alguma forma, q eu ñ sei como (minha mente é muito limitada p/ entender como isso funcionaria), o resultado da fórmula já conteria as variações da economia (pois é uma fórmula econômica tbm), o quanto vc realmente trabalhou (pois é uma fórmula q calcula esforço físico e intelectual tbm) e todos os benefícios q vc teria direito. Ou se um astronauta precisasse saber qual o melhor horário para sua volta a Terra ele usaria somente o cálculo do AMOR, ele ñ teria nenhum acidente e ainda por cima chegaria a tempo de dar um beijo de boa noite em seus filhos. Um cálculo q ñ permitisse de forma alguma trapaças, picaretagens, corrupção, e tantas outras formas de mau caratices.Tirei essa teoria do seguinte esquema: Eu acredito que foi Deus qm criou o Universo, como Deus é essencialmente amor, ele como todo exímio artista, colocou sua essência em seu trabalho.


    Os créditos das fotos de cima p/ baixo:
    aol.klickeducacao.com.br
    www.mtm.ufsc.br
    www.jet.com.br
    www.net-uniao.com.br

    segunda-feira, julho 11, 2005

    Só para qurentes

    Eu tava lendo a versão sacaneada da bíblia do site "jesus me chicoteia" (o link tbm tá na sessão d links) e lá tem uma versão muito loka da genealogia bíblica: "O meu pai era Lameque. Meu avô, Matusalém. O meu bisavô, Enoque. O meu tataravô, Jarede..."
    Daí pensei em fazer uma versão crente da música do Chico Buarque.

    sexta-feira, julho 08, 2005

    Em algum lugar.

    Cliq na foto p/ vê-la ampliada
    Esta é uma música q fiz ontem a tarde. Não acredito q a banda q participo vai curtir.
    Qm entender o q tá escrito aí eu dô um beijo.

    segunda-feira, julho 04, 2005


    Eu escrevi este quando ainda estava no 2º colegial (ensino médio). Tava sentado sem fazer nada e decidi escrever qualquer coisa. Quando terminei, percebi q o texto tinha muito + a ver comigo do q eu esperava.

    sexta-feira, julho 01, 2005

    Atitude é tudo.

    Imaginem se o atacante de futebol ñ corresse atrás da bola, se ele só ficasse esperando os colegas colocarem a bola exatamente no seu pé, p/ só então fazer o gol. Com certeza ñ haveria o gol, ñ haveria comemoração e todos sairiam infelizes. Ou então, um rebatedor do beisebol ficar esperando o lançador arremessar a bola no seu taco, isso nunca iria acontecer.
    Como ficaria os companheiros de sua equipe, cada um fazendo sua parte com todo o esforço possível e uma certa pessoa fica esperando as coisas acontecerem para depois tomar uma decisão.
    Incertezas fazem parte da vida, se vc está c/ medo de tomar alguma decisão faça uma pesquisa, trace parâmetros, pergunte p/ quem entenda, mas faça algo. Talvez o seu companheiro de equipe tenha feito tanta coisa q ele ñ sabe + o que fazer. O centro-avante fez de tudo + ñ está conseguindo passar pelos zagueiros então o atacante terá que buscar a bola mesmo que isso ñ seja fácil.
    Certa vez ouvi uma frase e desde então eu a levo comigo:

    "Se os justos tivessem a iniciativa dos canalhas o mundo seria bem melhor."

    Eu prefiro errar por ter tentado do q por ñ ter feito nada.

    segunda-feira, junho 27, 2005

    Pq "A verdade está lá fora"?

    É meio um plágio do arquivo X, mas espressa um sentimento que acredito ser muito real.
    Nunca descobriremos a verdade sentados em nosso sofá assistindo TV.
    O princípio era o verbo.

    Nada melhor do que começar escalando.



    Não existe sensação melhor do que chegar no topo de uma montanha. Quando se está percorrendo suas paredes vc permanece firme em um objetivo, o de completar o caminho. Cada lance escalado é um desafio único, cada crux completado possue uma inigualável sensação. É uma mistura de "superei este lance mas ainda tem outros", a vontade de que tudo acabe logo com a vontade de virar pássaro ou pedra para poder fazer parte da paisagem e ficar por ali para sempre.

    Continuação.


    Quando se está no topo acontece o ápice de todas estas sensações. A paisagem te contagia e inunda todo o seu corpo. Seu corpo está tão dolorido que vc fica feliz só de tirar a sapatilha. Um turbilhão de endorfinas e adrenalina parece mudar a forma com que vc sente e vê as coisas e o momento perfeito é construído com seu própio esforço, e é claro, com o consenço da montanha.




    Se Deus é verbo, ESCALAR é a melhor parte Dele.

    Agradeço ao Tonga pelas fotos.