segunda-feira, abril 28, 2008

Minha versão da carta do Mr Darcy


Descontente com a carta do Mr Darcy à Senhorita Elizabeth Bennet redijo esta.




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Senhorita Elizabeth,

Quando Lady Catherine veio me comunicar de sua conversa com ela, descrevendo a forma como você se expressou logo pensei ser você quem realmente amo. Firme de suas opiniões, ávida por expressa-las e não recua nem diante da presença autoritária de Lady Catherine. Sua total indiferença aos pedidos de minha tia, que eram contrários a minha vontade, a sua vontade de saber quais eram os meus sentimentos apoiados por meu conhecimento da sua necessidade de ser verdadeira reacenderam minhas esperanças de tê-la ao meu lado vendo meus sentimentos de amor correspondidos.
Como pude ser tolo a ponto de rejeitar a idéia de nos casarmos somente por causa de questões sociais e de classe, rejeitando assim a única mulher capaz de me despertar respeito e admiração. Admiração esta causada por suas idéias, inteligência e astúcia, todos estes adjetivos pincelados com um toque de ironia na medida perfeita. Admiro-a cada vez mais ao vê-la expor seus pensamentos e como você os conduz até que seus ouvintes possam entender todos os pontos aos quais eles se referem. Fico observando como são lindos os teus olhos e como eles brilham enquanto você expõe sua filosofia e como enxerga as coisas deste mundo.
E por último, mas não menos importante, sua beleza está entre as mais belas deste pais fazendo inveja a muita flor a quem chamam de rosa ou lírio. Belezas estas supérfulas para mim agora, pois a única flor a quem conheço responde pelo nome de Lizzy.

Escrevo esta carta na vontade de vê-la novamente e me agraciar com sua poderosa presença e também descontente com a velocidade dos meus compromissos aqui em Londres. Prometo assim que puder cancelar os menos importantes para estar contigo.




Com todo carinho e admiração,




Mr Darcy

terça-feira, abril 22, 2008

A arma invisível


-Cuidado com a minha mira seu canalha pois acerto um pato manco a kilómetros de distância.
E ele ria com despeito – nem pato manco, nem bode veio cegueta ou galinha que acorda morta ocê pega, nem trisca a oreia.
Enquanto encostava o cano da pistola em seu peito dizia – então pega esse marimbondo que vai atravessar o seu peito seu mindingo – apertando cada vez mais o cano contra o peito mirrado do caipira.
De repente sem que ninguém pudesse ver ou acompanhar os movimentos executados pelo caipira, com a mão direita ele tira o cano da pistola do peito e segura o pulso do garoto, com o cotovelo esquerdo lhe acerta a orelha derrubando-o de cara no chão, e ainda segurando seu punho o caipira colocou seu pé nas costas e puxou para traz o braço do garoto.
Com uma voz mais grave mas ainda em tom de desdém – oia qui prei boizinho de merda, não é porque que ocê vem lá das banda da cidade grande dentro desse carão amarelo feio e baruiento usando ropinha de cantô de rap dos isteitis que ocê vai chega aqui pensando que pode mandar em nóis, enquanto sua muié fô essa belezura eu vô mexe o quanto eu quize por que ocê só sabe ser macho cum uma arma na mão já eu sô macho im quarqué lua, principalmente na cama com uma belezura dessas.
Nesse momento a garota deu um leve sorriso de lado e entendeu o tom de deboche das palavras do caipira e por um momento se pegou pensando que seu namorado era realmente um pirralho covarde e que merecia tudo aquilo.
O caipira chutou a arma para longe e soltou o braço do garoto, mas por puro prazer de humilhar um “prei boizinho que pensa que é cantô de rap” escorregou seu pé para o pescoço e deu uma apertadinha, leve o suficiente para que algumas pedrinhas ficassem presas ao seu rosto para então solta-lo de vez.
-E é mio ocê saí daqui de cabeça baixa e sem resmunga porque eu tive um tantinho assim de quebra seu braço e tô com uma vontade tremenda de compretá o serviço, e se sua muié quisé fica – já olhando para a garota – tem casa, cumida na mesa e cama redonda esperando ela. Então o sorrisinho de lado se transformou num aberto e largo sorriso levando a pensar que se ela não fosse tão fútil e ambiciosa poderia ficar para ver o que mais aquele caipira tinha a oferecer, pois naquele momento ele estava bem mais atraente do que seu covarde namorado. Viu-se relutante em entrar no carro sendo puxada com violência para dentro. Ouviu o garoto resmungar algo que nem se deu conta do que era e já pronunciou o veredicto:
-Seu cretino estúpido, bem q minha mãe dizia que a violência é o recurso dos fracos.

terça-feira, abril 08, 2008

Nos versos de Suas asas


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Ainda q o céu não se abra há outras possibilidades
Podemos voar
Como também já aconteceu: Se o mar não se abrir Ele nos fará andar por sobre as águas.


Com asas eu faria dos sonhos realidade. Voaria por entre as nuvens procurando hahahahahahahahahaha...

Haaa, como é bom sonhar. E de sonho em sonho vou construindo um lugar perfeito onde seríamos felizes, onde o jardim sempre estaria florido e a borboleta brincando entre elas faria jus trazendo aos olhos o que digo ser maravilhosa.

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quarta-feira, abril 02, 2008

O gato e o pato no mato sem cachorro


Se eu pegar o gato você terá de aceitar o fato de ser grato mim.
No momento exato reconhecerá que estou apto a realizar o assalto.
Na realidade o pato tem tudo a ver com o mato sem cachorro em questão.
Parto somente com meu coração na mão,
E com a certeza de que eu mato o desgraçado que fez do pato alimento
E transformou seu gato preto em cinzento.

De fato, você será grato a mim.