Quem dera
Quem pudera desse medo fazer algo d bom
Ir trabalhar pegando o caminho das flores
Tomando decisões ouvindo as nuvens
Tomara caminhos irrevogáveis
Apenas desculpáveis
Para quem proferiu tais palavras
Acordo, levanto, me visto e percebo que já é hora de fazer um novo dia
Acordar já não é suficiente
Por quê?
Porque levanto e me visto descrente
No caminho não terá flores mesmo
É latente o medo em meus olhos
Feito demente ando cambaleante
Fingindo saber oq fazer
Não quero fazer d conta q o mundo é meu
Pra falar a verdade nem quero q isso seja realidade
Pode ser seu, pod ser q qm for
Não vou me opor ao fato d vc querer algo pequeno e sem sentido
Quem dera vc pudesse andar comigo
Mas solitário é o caminho
A porta é estreita e perfeita em sua glória
A salvação é individual
sem igual em qualquer lugar da história
Vejo o novo dia mas ele me escapa pelas mãos
O q faz aqui pés vacilantes?
Tentando encontrar em qual direção meu caminho está
Me sento com medo d ñ levantar
Eu poderia correr sem medo e errar
Falo e acredito
Minto pra mim mesmo
Com ou sem medo estaria errando do mesmo jeito
De acordo com o que sei
É esse o lugar certo
Fizera algo d bom pra mim
Falou e eu ouvi
Tomara q tenha ouvido nuvens.
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Agora já era
Não tem mais volta
Colocara a mão em meu ombro
O abraço em seguida
Nos olhos o choro
Enfim, a despedida
Novos caminhos
Novas pedras
Novas idéias
Novos “por onde?”
“Eis q tudo se fez novo”