terça-feira, outubro 30, 2007

flores do PQ 036 By Raf´s


Caminho por entre as flores
É um jardim
artificial sim, mas o natural já se foi e a cada dia mais se vai

flores do PQ 047 By Raf´s Céu do PQ 039 By Raf´s

Será q algum dia olharemos um céu vermelho?
Espelho da nossa própria ganância
Como já vemos o, dito por muitos, impossível!!!!
Rios secando
A morte olhando o homem à muito tempo insensível
Esperando por sua carne mal cheirosa exposta ao sol
Disponível agora preso em seu próprio anzol
Em troca de ouro e uma vontade terrível
De trazer a morte

Céu do PQ 037 By Raf´s

Corte os pulsos ó ganância
Seja você a morrer
E não um planeta sedento por vida

Cartun tirado do site da Federação de Montanhismo, clique para ver.





Coisas para sentir

Já não sei d mais nada

Não sei o q pensar

terça-feira, outubro 23, 2007

Descobertas

Não fale isso, eu não ira tão longe se fosse vc.

Esperança...?

Não..., eu diria que era apenas um cabeça dura andando no escuro




Acontecia naqueles dias

a vontade desfalecia

absorvendo o amargo fel de minha boca

e meus lábios amortecendo

abastecia meu coração de tristeza

enquanto o próprio adoecia




E quando ouço suas palavras

me dou conta que é um anjo

a areia sem pegadas

de sorrizos eu esbanjo

É claro! É óbvio! Tu flutuas!!!!!

segunda-feira, outubro 15, 2007

Silêncio


Semana passada ele andava com o coração nas mãos. Olhava as casas vazias a beira da praia e a areia sem pegadas, era baixa temporada. Pendurado sobre seu ombro uma guitarra sem cordas. Queria cantar sobre sentimentos e sonhos, sobre as paisagens que gostaria d desfrutar, mas as pegadas eram apenas suas e de mais ninguém. Num súbito d fraqueza deixou os joelhos tocarem a areia macia mas ainda assim incômoda. Grita como se fosse a última alternativa, nem o eco volta para lhe fazer companhia.



Hoje, a noite cai sobre seus olhos e ouvidos. Ele ainda sente a música tocando dentro do seu peito. Mas quando a noite cai a música deixa de fazer sentido e começa perder sua força. De tão escuro não sabe se está falando contra uma parede ou um abismo e continua andando até q quebre a cara na parede ou no fundo do abismo. A aparente inevitabilidade da quebra alimenta a falta de esperança d que é bem provável q o sol não virá.

segunda-feira, outubro 01, 2007

E as coisas permanecem no país da ilusão

Passei por mim e nem reparei
Falei como quem ñ diz nada
- São rifs d uma década passada, meu querido,
A mesma música em tons diferentes,
Nada para, nada continua,
A mesma água q permanece estagnada,
Forçada a agir da mesma forma em situações diferentes

cemitério 189
Não, não, não diga mais nada

Apenas venha até mim com notícias boas
Diga q ela está por vir
Diga q ela recebeu meu recado e sorriu

Não minta para mim Pombo Correio
Diga que ela sorri quando ouve meu nome, que viaja em pensamentos
Que se lembra dos poucos momentos com um brilho nos olhos, e que olhos...
Que seu coração bate tão forte quanto o meu sugerindo uma ligação mesmo q distante

Não se distraia querido Pombo
Eu não tenho todas as respostas para seus problemas
Estradas existem aos montes
Mas vc precisa ir para o leste
Zona esta desconhecida por mim
Perguntar onde reside, em qual palácio vive
Para que meu presente chegue a tempo
Antes que o brilho nos olhos dela se apague e ñ se lembre mais deste pobre servo.

cemitério 085
O tempo está passando.