segunda-feira, novembro 29, 2010

Aniversário no/da Céu

azul Celeste não faz aniversário

Cores não fazem aniversário

Elas festejam dia a dia a alegria de serem coloridas

Escorregam pelo arco-íres até o pote de ouro de suas vidas

E a cada dia de vida enfeitam o céu após negras tempestades

Enfeitam o céu ao meio dia sem nuvens

Enfeita o dia a dia de quem para a Celeste olha

Como quem não quer nada

Leva a vida colorida

De pernas para o ar

Ou em busca de arco-íres

Hoje o céu não está celeste

Mas, há motivos para comemorar

pois o arco-íres virá

E pra sempre será tudo azul


azul Celeste





hihihihihi





Bjs

sexta-feira, novembro 19, 2010

O último suspiro de um moribundo
Quando a esperança se vai em carreata
E a vê de longe juntar suas malas
Esperança que brotava no coração do lenhador
O senhor ceifou com o machado que estava antes em suas mãos
Ele não tem mais ilusões
Em suas costas está escrito aluga-se
E aquele passo vago e olhar vazio
É a tradução de um quarto de ser humano
Pegando cascalhos e jogando no rio
Olhando seus pulos e ondas que se vão
Se espalham

Apenas uma cabeça pesada de um moribundo de olhos fundos
Águas passadas que aquelas pedras nunca mais vão ver

sábado, novembro 06, 2010

Se eu tivesse que escrever sobre o tédio o que seria?


O nada formaria palavras perdidas em algum lugar

Nada passaria do lápis as linhas

Afinal de contas o que há no tédio além de um cerrar de olhos


Ou sobre a rotina?

Quando houvesse algo a escrever

A próxima linha seria idêntica

E nada mais seria escrito sem ser repetido

E o nada reaparece em um círculo interminável de tediosas palavras