Bato os dedos sobre a mesa
No rosto uma máscara mal colocada
Tranquilidade facial que não está nos olhos
Mensagens sem respostas
Perguntas não feitas
Beijos ao vento
Fecho os olhos...
Sinto que algo retorna com força
Maldade ou santidade não sei dizer
Mas com certeza não é o acaso
Muito menos alguém imaterial desocupado
Despreocupado com a minha vida
Fecho os olhos e vejo o rosto do anjo...
Ouço tudo e todos em todos os cantos
Pedidos distantes da realidade ou igualmente confusos?
Passando por labirintos das mentes de seus interlocutores
Verdades escondidas e posteriormente distorcidas por meus ouvidos
Profundamente misturadas com meus desejos e vontades
Me confundem cada vez mais
Fecho os olhos e vejo o rosto do anjo a tanto tempo sonhado.
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