Havia uma época que me diziam que eu não podia
Que não fazia parte do meu papel de homem
De chefe de família
Mas o pássaro chora por não poder voar
E mesmo que voe por entre prédios
Muito útil a sociedade
Com um salário “digno”
Sonha
Desde menino
Voar por entre escarpas
Sair da segurança do dito digno
Alcançar o céu
Mas ela nunca entenderá
Quão vivo é este coração de rocha
E o menino que sonhava em alcançar o azul celeste
É o homem que vestido de conhecimento e coragem
Mostra ao mundo
O impossível em suas mãos abertas.
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Não me diga que não posso
Quantos que, sem ouvir tais palavras
Fizeram o impossível.
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